Política

Ciro sobre Lula e Haddad: 'Seguem abraçando bandidos conhecidos'

De acordo com o pedetista, Lula e Fernando Haddad (PT) 'não possuem projeto, apenas paixão doentia pelo poder'

Estado de Minas
postado em 24/08/2021 16:44
 (crédito: Reprodução/TV Globo)
(crédito: Reprodução/TV Globo)

O possível candidato à presidência da República em 2022, Ciro Gomes (PDT), voltou, nesta terça-feira (24/8), a atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) via redes sociais. De acordo com o pedetista, Lula e Fernando Haddad (PT) "não possuem projeto, apenas paixão doentia pelo poder”.

“Enquanto eu peço para debater os problemas do Brasil, eles (Haddad e Lula) seguem evitando. Não têm projeto, apenas paixão doentia pelo poder. Para obtê-lo pagam qualquer preço. São capazes de vender a própria honra e a honra do país”, escreveu.

Ciro também afirmou que tudo que Haddad tem na vida política deve a Lula. “Já eu, a ele não devo nada. Por isso sou livre para criticá-lo. Haddad, não! Tem que ser seu bajulador eterno, sempre da turma do amém”, explicou.

O líder pedetista foi ministro da Integração Nacional sob o comando de Lula em 2003 até 2006. Os dois compartilhavam uma grande amizade.

Ainda de acordo com o político, Haddad e Lula seguem “abraçando bandidos conhecidos” e “atacando quem os enfrenta de cabeça erguida”.

“Está aí minha missão: livrar o Brasil de Bolsonaro e do lulopetismo corrompido”, escreveu.

Eleições 2018

Na tarde de segunda-feira (24/8),Ciro atacou os apoiadores do ex-presidente Lula e afirmou que não foi responsável pela eleição do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"A maior das fake news é a que me responsabiliza pela vitória de Bolsonaro porque viajei a Paris e nem teria votado no 2º turno. Os lulopetistas adoram essa mentira pelo motivo simples: ela tenta encobrir o fato de que a vitória de Bolsonaro foi fruto do antipetismo”, escreveu nas redes sociais.

Em 2018, durante as eleições que fizeram de Bolsonaro o 38º presidente da República com 57.797.847 votos (55,13% dos votos válidos) contra 47.040.906 votos (44,87%) de Fernando Haddad (PT), Ciro era considerado nome forte contra o “antipetismo”, movimento formado após escândalos de corrupção envolvendo o Partido dos Trabalhadores.

Terceira via nas eleições, Ciro recebeu 13.344.366 votos (12,47 % dos votos válidos) no primeiro turno.

Nos bastidores, a avaliação era que, caso Ciro, derrotado no primeiro turno, apoiasse a candidatura de Haddad, o petista teria grandes chances de vencer as eleições contra Bolsonaro.

Ciro não apoiou o petista e acabou viajando logo após o primeiro turno. Questionado sobre o segundo turno, o político afirmou que não apoiaria nenhum dos dois candidatos.

 

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