ELEIÇÕES 2022

Doria: 'Eu não votarei nem em Lula nem em Bolsonaro. Nem horror nem terror'

Cotado como um dos nomes tucanos na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022, o governador de São Paulo analisou o cenário eleitoral do ano que vem

Cotado como um dos nomes tucanos na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022, o governador de São Paulo, João Doria, analisou o cenário eleitoral do ano que vem. Em entrevista ao programa Roda Viva, na noite desta segunda-feira (23/8), Doria disse que não acredita em uma composição com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O ex-presidente Lula não vai me procurar. Ele sabe a minha opinião sobre ele e não vai me procurar. (...) Eu não votarei nem em Lula nem em Bolsonaro; nem horror nem terror. Quero votar num bom gestor para o Brasil", afirmou o governador de São Paulo.

Sobre o petista, Doria afirmou que Lula "assaltou o dinheiro público" e que precisa responder processos no Supremo Tribunal Federal (STF). Neste ano, o ex-presidente teve as condenações relacionadas à Lava Jato anuladas pelo STF. Isso fez com que ele recuperasse os direitos políticos, uma vez que havia sido condenado em segunda instância, o que fere a Lei da Ficha Limpa.


Questionado sobre o voto em Bolsonaro em 2018, Doria explicou porque apertou 17 nas urnas. "Votei em Geraldo Alckmin no 1º turno. No 2º turno não faria campanha para o PT e não anulo meu voto. Por princípio pessoal não voto em branco, não anulo e não faria isso nunca", sinalizando que se arrependeu de votar no atual presidente na disputa de três anos atrás.

Doria também subiu o tom contra o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), seu colega de partido. "Aécio Neves tem a síndrome da derrota, e começou sua pior derrota naquele triste telefonema que dirigiu a um empresário aqui de São Paulo pedindo propina. Entendo que pessoas que pedem propina a empresários, do meu partido deveriam se afastar", disse. "Ele é um pária dentro do PSDB", completou.

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