Após manifestações

Randolfe aciona STF para investigar Bolsonaro em atos no 7 de Setembro

Senador pediu para que seja averiguada uma possível utilização indevida da máquina pública, eventual financiamento de atos e atentado contra a Constituição

Estado de Minas
postado em 07/09/2021 21:02
 (crédito: PAULO LOPES / AFP)
(crédito: PAULO LOPES / AFP)

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) informou, na noite desta terça-feira (7/9), que ingressou com uma notícia-crime no Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja investigado sobre os atos praticados neste feriado de Independência do Brasil.

Randolfe separou os temas em quatro tópicos. O primeiro deles se refere ao atentado contra a ordem Constitucional, o Estado Democrático de Direito e a separação dos Poderes. No segundo, o senador pediu para que seja investigado um eventual financiamento dos atos praticados em todo o país nesta terça.

O parlamentar também quer saber sobre o uso da máquina pública durante as manifestações. A principal preocupação é com a utilização do dinheiro público e de helicópteros, uma vez que Bolsonaro sobrevoou os atos de Brasília e São Paulo em aeronaves do governo.

Por fim, Randolfe solicitou a abertura de um inquérito contra Bolsonaro por "grave ameaça ao livre funcionamento do Judiciário e pelo uso de recursos públicos para financiar" os atos de hoje.

Discursos antidemocráticos

Neste feriado de Independência do Brasil, Bolsonaro convocou atos políticos em Brasília e São Paulo. Nas duas ocasiões, o presidente fez discursos antidemocráticos contra o Supremo Tribunal Federal (STF), mais especificamente ao ministro Alexandre de Moraes.

O presidente afirmou que não cumprirá mais as decisões proferidas por Moraes.



Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação