Reforma administrativa

Manifestantes pressionam deputados a não votar reforma administrativa

Representantes do Sindilegis vão a aeroporto de Brasília recepcionar parlamentares no desembarque. Para grupo, PEC é um "marco legal da corrupção"

Enquanto aguardam o início da leitura do relatório da reforma administrativa, em Comissão Especial na Câmara dos Deputados, marcada para esta terça-feira (21/9), representantes Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis) foram ao Aeroporto Internacional de Brasília para recepcionar parlamentares que chegam à capital em protesto contra a PEC 32.

Segundo a organização, centenas de manifestantes marcaram presença no local. No corredor de desembarque do aeroporto, os presentes estenderam faixas com mensagens contrárias à reforma e entoaram palavras de ordem, como: “Se votar não volta” e “Se votar na PEC, acabou o seu sossego”.

A última versão do relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA), apresentada no último dia 17, conseguiu desagradar a governistas, oposição, servidores e mercado financeiro. O projeto chamado de ‘antirreforma’ e 'frankenstein' foi amplamente criticado. O texto trazia de volta benefícios retirados de agentes de segurança na reforma da Previdência; acabou com a proposta de redução de jornada e de salários de servidores; manteve regras que facilitam contratações temporárias e interferência política; além de beneficiar membros de Poderes e ter pesado a mão para a base da pirâmide remuneratória do serviço público.

Segundo manifestantes do Sindilegis que marcaram presença no aeroporto, a PEC 32 da reforma administrativa seria o “marco legal da corrupção”.

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