Manifestação

Ciro Gomes: brasileiro está sendo obrigado a comer "osso e resto de carne podre"

O pedetista discursou durante manifestação contra Bolsonaro na Cinelândia, no Rio de Janeiro

Pedro Grigori
postado em 02/10/2021 14:09 / atualizado em 02/10/2021 14:10
 (crédito: Divulgação/Equipe Ciro Gomes)
(crédito: Divulgação/Equipe Ciro Gomes)

Ciro Gomes (PDT) marcou participação em um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado (2/10) no Rio de Janeiro. O pedetista, que se coloca como pré-candidato ao cargo de Presidente da República, subiu em um palanque montado na Cinelândia, no centro do Rio, e pediu o impeachment de Bolsonaro.

“O Bolsonaro é um criminoso repetido que atenta contra a democracia e mata centenas de milhares de pessoas”, disse. Ciro comentou sobre os empecilhos para o avanço do impeachment dentro do Congresso Nacional. “Nós da oposição no Congresso somos apenas 120 deputados federais, e precisamos de 305. Precisamos tirar Arthur Lira da inércia criminosa de sentar em cima dos processos de impeachment”, completou.

Os manifestantes se reuniram na Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e a partir das 10h30 caminharam até a Cinelândia. Além de pedir pelo impeachment, gritavam palavras de ordem contra as privatizações, o desemprego e a fome.

Antes de descer do palanque, Ciro disse que era preciso deixar as diferenças para depois, e focar agora na proteção da democracia. “O povo brasileiro está hoje obrigado a roer osso, a comer resto de carne podre dos açougues, sofre com o pior salário minimo do mundo, o maior desemprego, a maior carestia”, diz. “Precisamos dar exemplo de que estamos aqui pensando mesmo no povo, pensando mesmo na democracia, e não em projetos menores”. Ciro ainda participa do protesto em São Paulo na tarde deste sábado.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação