Torres: "corrupção endêmica" do PT

Correio Braziliense
postado em 23/11/2021 00:01

Samanta Sallum

O ministro da Justiça, Anderson Torres, elevou o tom eleitoral. Ao participar de evento organizado por lideranças empresariais femininas de Brasília, o Lide Mulher, o titular da pasta bateu forte na oposição. Relembrou "a corrupção endêmica" instalada no país pelos petistas.

Sem citar nomes, Torres fez clara referência ao governo de Dilma Rousseff e de Lula. "Não podemos esquecer o mensalão, o petrolão. O brasileiro costuma se esquecer das coisas. Mas não podemos deixar que toda aquela desgraça, vivida no Brasil, volte. Esse sistema de corrupção não pode se instalar novamente no governo federal", enfatizou.

Durante a fala, o ministro foi aplaudido por uma plateia de cerca de 100 pessoas. Torres enalteceu o governo Bolsonaro como uma administração "técnica e do bem". Apontou o enxugamento da máquina, a desburocratização e a reforma da previdência como bons feitos da gestão atual. Torres é apontado como provável candidato a deputado federal pelo DF.

No balanço de ações que apresentou no evento, Torres frisou a força-tarefa para combater o desmatamento na Amazônia. Segundo o Observatório do Clima, a devastação foi recorde no mês passado. O ministro reafirmou a necessidade de usar a Força Nacional e todos os braços da segurança pública para coibir os crimes ambientais na região. "Sim, vamos fazer uma ação forte, concentrada e integrada com o ministério do Meio Ambiente para proteger a floresta. Usaremos nossa atuação na área de inteligência para rastrear os criminosos", reforçou. (Leia mais sobre meio ambiente na página 6)

Além de empresárias, o evento da Lide contou com a presença de autoridades e parlamentares. A deputada distrital Julia Lucy (Novo/DF) perguntou a posição do ministro em relação à legalização dos cassinos no Brasil. Ele disse considerar o assunto "delicado e complexo". De um lado, apontou que existe o risco de a atividade fomentar o crime organizado e ser um meio para lavagem de dinheiro. De outro, mencionou a questão de perda de recursos, empregos e invistam no país sem a legalização dos jogos. "Há prós e contras nesse assunto, e avalio que ele está no ambiente certo, sendo discutido pelo Congresso Nacional. Acredito que é possível chegar a um meio termo que seja bom para o Brasil", encerrou o ministro. (Leia mais na coluna Capítal S/A, página 16)

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags