Quem acompanha atentamente os movimentos dos partidos políticos e dos pré-candidatos aponta o PT como uma âncora no pé de Luiz Inácio Lula da Silva, capaz de travar e embaçar as perspectivas de sucesso em 2022, apesar das pesquisas apontarem o ex-presidente como favorito. A avaliação é a de que, com Sérgio Moro no jogo, a memória do mensalão e do petrolão volta à tona e, ainda que Lula tenha sido libertado, não foi inocentado e nem é possível dizer que os malfeitos da Petrobras foram "problemas contábeis", como já tentaram fazer crer alguns integrantes da cúpula do partido.
Nesse sentido, já está sendo ensaiado um meio de dizer a Lula que ou ele tem a sabedoria de esconder o PT no jogo, ou correrá o risco de dissabores mais à frente. O que leva a este raciocínio é o fato de que, desde Fernando Henrique Cardoso, todos os presidentes entregaram um país melhor do que encontraram. Quem quebrou o ciclo foi a presidente Dilma Rousseff. Nesse sentido, ou Lula deixa o seu partido mais discreto daqui por diante ou entrará no viés da defensiva, o que pode comprometer os índices atuais.
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