Fake news

Eleições: TSE e Whatsapp firmam parceria para combater notícias falsas

Além disso, ficará disponível aos usuários um canal de denúncias para apontar contas suspeitas de realizar disparos em massa

Cristiane Noberto
postado em 27/01/2022 18:19 / atualizado em 27/01/2022 18:21
Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso -  (crédito:  Crédito: Antonio Augusto/secom/TSE)
Presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso - (crédito: Crédito: Antonio Augusto/secom/TSE)

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, debateu com o chefe do WhatsApp, Will Cathcart, medidas para evitar disparos em massa durante as eleições deste ano.

No encontro, que ocorreu nesta quinta-feira (27/1), de forma on-line, iniciou-se a discussão sobre o desenvolvimento do assistente virtual (chatbot) oficial do TSE no aplicativo de mensagens.

Segundo a Corte eleitoral, a medida visa facilitar o rastreio dos disparos ilícitos. A proposta “auxiliará a instituição na comunicação com os eleitores, além de facilitar o acesso a serviços da Justiça Eleitoral, como consulta ao local de votação e acesso a informações sobre candidatos”.

Além disso, ficará disponível aos usuários um canal de denúncias para apontar contas de WhatsApp suspeitas de realizar disparos em massa. A ação não é permitida tanto na legislação eleitoral quanto nos Termos de Serviço do aplicativo.

Barroso destacou que a parceria visa “minimizar desinformação e os ataques antidemocráticos”. Contudo, de acordo com o ministro, é preciso ter regulação e regras transparentes.

“Embora algum grau de regulação estatal seja inevitável, o modelo ideal deve partir de medidas concretas e políticas das próprias plataformas. Isso pode ser feito mediante regras claras e transparentes nos seus termos de uso e serviços, como também por meio de parcerias com os órgãos públicos, quando necessário. O acordo do WhatsApp com o TSE visa justamente proteger a democracia contra comportamentos inautênticos, mas sem restrição indevida ao debate público e à liberdade de expressão”, afirmou o presidente do tribunal após a reunião.

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