Comandante do Exército exige imunização

Milhares de litros de combustíveis estão se acumulando nos tanques dos terminais do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, por conta da operação-padrão dos auditores da Receita Federal. O porto paulista é a principal porta de entrada de gasolina e óleo diesel no país. Com o atraso da operação, os custos de importação vão subir, e a conta pode chegar ao consumidor final, que deverá pagar mais pelos combustíveis, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

Desde 28 de dezembro, os produtos não estão sendo escoados, porque os auditores não autorizam a comercialização. "Além da elevação dos preços, a operação-padrão iniciada pelos auditores ficais poderá provocar o desabastecimento (de combustíveis) no mês de janeiro de 2022, uma vez que, as refinarias nacionais não têm capacidade para atender a demanda nacional e os volumes importados são necessários para completar o suprimento de diesel e gasolina para as distribuidoras de combustíveis", afirmou a Abicom, em nota.

Um alerta sobre os impactos nos preços dos combustíveis e no abastecimento nacional foi entregue, ontem, pela entidade ao Ministério da Economia.

No documento, eles argumentam que as liberações das cargas importadas, que normalmente são processadas em um ou dois dias, já estão demorando mais de 10 dias.