Críticas

Lula critica preços da Petrobras e promete acabar com paridade internacional

Afirmando que o país está "quebrado" devido a atual gestão, o ex-presidente destacou que "não há capitalismo em um país em que não há capital"

Agência Estado
postado em 03/02/2022 11:53
 (crédito: Ricardo Stuckert)
(crédito: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a falar sobre a Petrobras e, na manhã desta quinta-feira, durante entrevista à Rede RDR de rádio do Paraná, prometeu que, se eleito, vai acabar com a paridade internacional de preços da estatal.

"Nós não vamos manter o preço da gasolina dolarizado. É importante que o acionista receba seus dividendos quando a Petrobras der lucro, mas eu não posso enriquecer o acionista e empobrecer a dona de casa que vai comprar um quilo de feijão e paga mais caro por causa da gasolina", disse o petista.

O ex-presidente também voltou a criticar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula voltou a afirmar que o chefe do Executivo perdeu o poder de governar e está "de quatro para o Congresso". "Um presidente tem que saber conversar, articular e lidar com os partidos políticos. Um presidente não se rende como Bolsonaro se rendeu. Ele entregou para a Câmara cuidar do Brasil, enquanto ele fica sentado na biblioteca do Palácio do Alvorada contando mentira", criticou.

Afirmando que o País está "quebrado" devido a atual gestão, o ex-presidente destacou que "não há capitalismo em um país em que não há capital". "Nós esperávamos um Brasil desenvolvido em 2022, com 200 anos da independência. E chegamos aqui com uma crise sanitária e um presidente irresponsável", declarou.

Alianças

Na esteira de alianças, Lula afirmou ainda estar comprometido a apoiar Roberto Requião (PR) para o governo do Estado e atuará para que o PT faça o mesmo.

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