Foi informado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o general Fernando Azevedo e Silva, que foi ministro da Defesa do presidente Jair Bolsonaro, não ficará mais à frente da Diretoria-Geral da Corte na próxima gestão, que começa em 22 de fevereiro, por questões pessoais, de saúde e familiares. O comunicado foi feito aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (16/2). O próximo nome deve ser anunciado nesta sexta-feira (18/2).
A saída do militar ocorre na esteira do desgaste entre o Judiciário e a Corte Eleitoral em meio às alegações do presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao sistema eleitoral às vésperas do pleito deste ano.
Ainda nesta semana, o tribunal enviou respostas às Forças Armadas sobre dúvidas técnicas apresentadas sobre as urnas. Segundo a Corte, foram 80 perguntas com pedidos de informações para compreender o funcionamento das urnas, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades. A íntegra do documento não foi divulgada.
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