Os sete dias que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em Santa Catarina, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, custaram aos cofres públicos R$ 899,4 mil. Os dados foram fornecidos via Lei de Acesso à Informação ao jornal O Globo.
Em São Francisco do Sul, litoral catarinense, Bolsonaro foi ao Beto Carrero, visitou uma loja da Havan e fez passeios de jet-ski e de lancha — em que dançou um funk em sua homenagem. O presidente também cortou o cabelo e apostou na Mega Sena.
Bolsonaro pretendia ficar no local até 4 de janeiro, mas foi levado às pressas para um hospital de São Paulo com um quadro de obstrução intestinal, por não ter mastigado direito um camarão. Pouco antes da alta, no dia 5, o chefe do Executivo disse ser "maldade" afirmar que ele estava de férias. "O presidente não tem férias. Eu dou minhas fugidas de jet-ski, dou lá os cavalos de pau no carro lá no Beto Carrero", afirmou, na ocasião. No dia seguinte, em entrevista a uma rádio, admitiu ter tirado a folga. "Eu me programei para nove dias de férias, na verdade, foi meia dúzia. Nove foram no hospital."
Na mesma época, a Bahia sofria com o desastre ambiental, que provocou dezenas de mortes. O presidente foi muito criticado por não ter suspendido as férias.
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