A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vai se filiar ao PP no fim deste mês. De acordo com o presidente interino da legenda, o deputado Cláudio Cajado (BA), a entrada na sigla vai ocorrer durante cerimônia em Mato Grosso do Sul, prevista para 20 ou 21 de março.
Tereza Cristina tem dito que quer concorrer a uma vaga ao Senado pelo estado, mas também é lembrada como uma das principais opções de candidata a vice na chapa do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Quando perguntada sobre essa possibilidade, a ministra costuma desconversar. "Como eu posso ser candidata a vice? Não existe candidatura a vice, existe convite. Isso o presidente Bolsonaro vai fazer na hora que ele entender e à pessoa que ele achar. Nunca conversei, já cansei de dizer isso", declarou, em entrevista à CNN na quarta-feira.
Cláudio Cajado repetiu o discurso de Tereza Cristina e disse que, como não há convite para ser vice, o partido trabalha apenas com a ideia de ela ser candidata a senadora. "O partido não tem nenhuma conversa de poder encaminhar o candidato a vice, não recebemos o convite oficial", sustentou.
Ao decidir entrar no PP, a chefe da pasta da Agricultura sai do União Brasil. Ela está licenciada do cargo de deputada, mas, pelas regras eleitorais, vai ter de deixar o ministério e voltar ao mandato a partir de abril para poder concorrer no pleito deste ano.
Apesar das especulações em torno do nome de Tereza Cristina para a chapa com Bolsonaro, o mais cotado para essa vaga é o ministro da Defesa, Braga Netto.
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