Petróleo

Bolsonaro diz que questão dos combustíveis tem que ser resolvida

Previsão é de que ocorra ainda nesta segunda-feira (7/3) uma reunião interministerial para discutir subsídios por três meses para atenuar os preços

Deborah Hana Cardoso
postado em 07/03/2022 11:14 / atualizado em 07/03/2022 11:15
 (crédito: Sergio Lima/AFP)
(crédito: Sergio Lima/AFP)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o governo estuda medidas para evitar que as altas nos preços do barril do petróleo no mercado internacional (PPI) sejam repassadas ao consumidor. A afirmação foi feita nesta segunda-feira (7/3) e está na esteira do novo choque econômico global desde que a Rússia invadiu a Ucrânia no final de fevereiro e balançou os mercados. Hoje, o barril ultrapassou os US$ 130.

“Aparece a questão do petróleo. É grave, mas dá para resolver, no meu entender. Estamos tomando medidas porque é algo anormal. O barril do petróleo saiu da casa dos 80 [dólares] para 120 dólares”, disse o presidente em entrevista à Rádio Folha de Roraima.

Deve ocorrer ainda hoje uma reunião entre os ministérios da Economia e Minas e Energia e a Petrobras, em Brasília. Entre as pautas está um possível programa de subsídios aos combustíveis por três meses para compensar a alta do petróleo. O governo propõe estipular um valor fixo de referência para a cotação dos combustíveis e subsidiar a diferença entre esse valor e a cotação internacional do petróleo.

Ainda em entrevista à rádio, Bolsonaro criticou o Preço de Paridade de Importação adotado pela estatal: “Agora, tem uma legislação errada feita lá atrás [em 2016, durante o governo Michel Temer com a estatal sob o comando de Pedro Parente], em que você tem uma paridade do preço internacional. Ou seja, o que é tirado do petróleo leva-se em conta o preço fora do Brasil. Isso não pode continuar acontecendo. Estamos vendo isso aí, sem ter nenhum sobressalto no mercado , está sendo tratado hoje à tarde em mais uma reunião”, afirmou.

 

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