Presidente diz que vai na "contramão" de Guedes

Correio Braziliense
postado em 16/03/2022 00:01

Na solenidade de ontem no Planalto, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que vai na contramão do que o ministro da Economia, Paulo Guedes, fala para ele. "Quando alguém chega com uma sugestão da política, eu vou ouvir, primeiro, Paulo Guedes. Aí, eu vou na contramão do que ele fala para mim. Então, nos complementamos", disse, aos risos. "Em 2017, ele frequentava meu gabinete. Chegava com seu laptop lá me dando as primeiras aulas de economia. Hoje, eu sei 10% do que o Paulo Guedes sabe. Assim como ele sabe 10% do que eu sei de política", acrescentou.

Para tentar amenizar a "brincadeira", Bolsonaro destacou, em seguida, que o trabalho da equipe econômica é fantástico e que Guedes tem sido vigilante em relação ao mundo político. "Grande parte do Orçamento é para juros e rolagem da dívida. Mas nosso governo está sinalizando para posição futura, em que, cada vez mais, se diminuem nossas dívidas. Ano de eleição — é natural —, muita gente queria entrar no Orçamento, Guedes tem sido vigilante. Tudo o que faz, faz com responsabilidade", frisou.

Ao lado do senador Fernando Collor de Mello (Pros-AL), Bolsonaro voltou a destacar o que chama de conquistas do seu governo, como a criação do Pix e do Auxílio Brasil. "Pix está na casa de 1 bilhão e 300 milhões de movimentações mensais", ressaltou.

Sobre o programa de valores a receber criado pelo Banco Central, Bolsonaro afirmou que "muita gente tem achado mil, dois mil, 10 mil reais em conta inativa". No entanto, a maioria das pessoas tem até R$ 1 a receber.

Ainda de acordo com Bolsonaro, cerca de 100 mil jovens já procuraram o governo federal para pagar dívidas do Fundo de Financiamentos Estudantil (Fies) dentro do programa de renegociação apresentado pelo governo.

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