Ministério conturbado

Relembre as polêmicas do MEC no governo Bolsonaro

Debandada do Inep

A menos de três semanas da aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em novembro de 2021, 37 servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC responsável pela prova, entregaram seus cargos. Eles mencionaram episódios de assédio moral e fragilidade do comando da entidade.

Pastores do MEC

Em áudios divulgados pela imprensa, Milton Ribeiro afirmou priorizar pastores na liberação de recursos do FNDE. Na gravação, ele ainda cita que o favorecimento é um pedido expresso do presidente Jair Bolsonaro.

Acusações de plágio

Antes de Milton Ribeiro, um ministro ficou apenas cinco dias no cargo: Carlos Decotelli, nomeado em junho de 2020, pediu demissão quando surgiram denúncias de irregularidades em seu currículo lattes, desde acusações de plágio em sua produção acadêmica até questionamentos a respeito de títulos que ele dizia ter.

Weintraub contra o STF

O então ministro Abraham Weintraub ficou pouco mais de um ano no cargo. Próximo dos filhos do presidente e popular entre a militância bolsonarista, ele deixou o comando da pasta após a crise causada por suas declarações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na reunião ministerial de 22 de abril de 2020. "Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF", enfatizou, na ocasião.

Mudanças polêmicas

O primeiro ministro da Educação de Bolsonaro foi Ricardo Vélez Rodríguez. Demitido em abril de 2019, após pouco mais de um ano no comando, ele propôs revisões polêmicas em livros didáticos, como mudar a forma como o golpe de 1964 e a ditadura militar eram ensinados. O então ministro chegou a pedir, também, que as escolas filmassem as crianças cantando o Hino Nacional.