O Pregão 2/2022 estabelecia o preço máximo de R$ 2,045 bilhões para a compra dos ônibus. A CGU e a própria equipe técnica do FNDE avaliaram, porém, que havia sobrepreço de até R$ 732 milhões.
Durante os alertas da CGU e da área técnica do FNDE, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, teve duas reuniões no Planalto com Marcelo Ponte, presidente do fundo indicado por ele. Numa reviravolta, um despacho assinado na segunda-feira por Garigham Amarante, que comanda a Diretoria de Ações Educacionais (Dirae) do FNDE, o novo valor máximo estabelecido pelo governo passou a ser de R$ 1,5 bilhão.
Com as mudanças, os preços voltam a se aproximar do limite máximo sugerido pela área técnica do FNDE. No caso do ônibus de 29 lugares, o teto era de R$ 237,8 mil. Depois, no edital válido até a tarde de ontem, foi cotado a R$ 480 mil, uma diferença de 77%. Agora, no novo despacho, passou a R$ 338,5 mil.
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