Forças Armadas

Bolsonaro sobre compra de Viagra a militares: "Isso é nada"

"A gente apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má-fé e ignorância", disse

Ingrid Soares
postado em 13/04/2022 12:01 / atualizado em 13/04/2022 12:01
 (crédito: Reprodução Youtube)
(crédito: Reprodução Youtube)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou nesta quarta-feira (13/4) sobre o caso da compra de Viagra a militares das Forças Armadas. O chefe do Executivo disse que sua gestão “apanha todo dia” e criticou a cobertura da imprensa no assunto. Segundo ele, o número de 35.320 drágeas adquiridas “é nada”.

“As Forças Armadas compram Viagra para combater a hipertensão arterial e, também, as doenças reumatológicas. Foram 30 e poucos mil comprimidos para o Exército, 10 mil para a Marinha e eu não peguei da Aeronáutica, mas deve perfazer o valor de 50 mil comprimidos. Com todo o respeito, isso é nada... A quantidade para o efetivo das três Forças, obviamente, muito mais usado pelos inativos e pensionistas”, apontou durante café da manhã com pastores evangélicos no Palácio da Alvorada.

Segundo informou o Ministério da Defesa, o medicamento, usado em casos de disfunção erétil, será utilizado no tratamento de militares com hipertensão pulmonar arterial (HPA).

“Então, a gente apanha todo dia de uma imprensa que tem muita má-fé e ignorância, não procura saber por que comprou os seus 50 mil comprimidos de Viagra. Mas faz parte”, completou.

O deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) apresentou um requerimento interno na Câmara na terça-feira (12) para que seja instaurada a comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar a aquisição do medicamento.

Também participaram do evento a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos Damares Alves; além do deputado e pré-candidato ao governo de Goiás, Vitor Hugo (PL).

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação