CURTIDAS

Correio Braziliense
postado em 15/04/2022 00:01

A economia, a gente vê depois

Enquanto o governo espera contar com este feriado de Semana Santa para ver se consegue dar uma "esfriada" nas notícias sobre as compras das Forças Armadas, CPI do MEC e, ainda, as denúncias que desgastam a imagem do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, a oposição caminhará para manter os assuntos acesos. O PDT de Ciro Gomes já ingressou na Justiça para derrubar o sigilo das reuniões de Bolsonaro com os pastores chamuscados nas denúncias de cobrança de propina para liberar recursos da educação, o PSB investirá nos gastos dos militares e o PT na Câmara seguirá na linha de colar o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) a casos de corrupção e ligação com milicianos.

A aposta dos petistas é a de que é preciso colar agora as denúncias de corrupção no governo. Mais à frente, quando a campanha estiver mais quente, bater na tecla da economia sem trégua.

Lula tem o poder...

A aprovação do nome de Geraldo Alckmin (PSB) para compor a chapa com Lula esta semana deu aos petistas a certeza de que a ala contrária não dará trabalho na convenção.

... mas não a mordaça

O maior receio hoje dentro do partido é a ala mais à esquerda fazer barulho e Alckmin acabar ouvindo algumas vaias. Mas não será algo capaz de comprometer o casamento.

E Moro caiu numa armadilha

Ao lançar o nome de Luciano Bivar como pré-candidato ao Planalto, o União Brasil faz o que uma parcela expressiva da legenda pretendia havia tempos: enterrar a pré-candidatura do ex-juiz Sergio Moro à Presidência da República. Agora, ou Moro será candidato a deputado federal ou só daqui a quatro anos é que entrará no jogo novamente.

Um "laranja " na conversa

O lançamento de Bivar é visto como uma operação para tentar evitar que o partido se divida desde já. Há quem diga que, nos estados, o União Brasil já tem acordos com várias agremiações que já têm candidatos a presidente. Para completar, até julho, tudo pode mudar.

E Eduardo no lusco-fusco

O fato de o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) ter recusado o ingresso no PSD desorganizou a pré-campanha e o deixou sem lastro para desfilar como uma opção. Leite não é hoje o nome do PSD nem dos demais. PSDB, União Brasil e MDB têm, cada um, seus representantes oficiais nessas conversas.

Vice nem pensar/ Diante das especulações de que o ex-prefeito de São José dos Campos Felipe Ramuth (PSD) seria candidato a vice de Fernando Haddad (PT), o presidente do PSD já fez chegar aos petistas que essa chapa está fora de cogitação. Gilberto Kassab (foto) tem dito que Ramuth já recebeu convite de todas as legendas. E recusou.

A hora da vitrine/ A hora é do PSD se apresentar com uma cara própria por todo o país. Daí, a ideia de lançar candidatos nos principais estados. São Paulo não pode ficar de fora.

Vale lembrar/ O PT cresceu disputando eleições por todo o país, com cara e nome próprios. E Kassab, dizem seus aliados, está seguindo essa história.

Mudou para continuar na mesma/ A contar pela chegada de José Mauro Ferreira Coelho à Petrobras, a interferência do governo na empresa não ocorrerá. A tendência é manter a receita de Silva e Luna, ou seja, os preços de mercado.

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