Terceira Via

Sem Moro, Ciro diz não haver restrições a conversas com União Brasil

O pré-candidato ao Planalto pelo PDT participou nesta segunda-feira (18/4) do lançamento da pré-candidatura da senadora Leila Barros ao governo do DF

Isabel Dourado*
postado em 18/04/2022 20:19 / atualizado em 18/04/2022 20:19
Ciro Gomes afirmou que um dos critérios para apoiar uma terceira via unificada seria um mapeamento dos problemas econômicos do país -  (crédito:  AFP)
Ciro Gomes afirmou que um dos critérios para apoiar uma terceira via unificada seria um mapeamento dos problemas econômicos do país - (crédito: AFP)

O pré-candidato ao Planalto, Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta segunda-feira (18/4) que não descarta apoio à candidatura única da terceira via e que, após saída de Moro da corrida à presidência, não há mais restrições às negociações.

O pedetista participou do lançamento da pré-candidatura da senadora Leila Barros (PDT) ao governo do Distrito Federal, realizada na sede do partido, e conversou com jornalistas após o evento.

“Eu tive um jantar 15 dias atrás com a direção do União Brasil, Luciano Bivar e ACM Neto, e eles perguntaram se eu admitia entrar numa dinâmica de conversa com essas outras pessoas, eu disse a eles que a mim repugnava a ideia de sentar com um inimigo da república como Sergio Moro. [Agora] parece que essa questão está vencida e a única restrição que eu fazia está superada aparentemente.”

Ciro Gomes afirmou que um dos critérios para apoiar uma terceira via unificada seria um mapeamento dos problemas econômicos do país. “Eu gostaria de estar em uma aliança onde nós considerássemos criteriosamente a causa da crise brasileira e as raízes do que precisamos fazer para devolver ao país um projeto nacional de desenvolvimento.”

Questionado sobre como avaliava a federação entre PT, PCdoB e PV, registrada nesta segunda-feira como "Federação Brasil da Esperança",  o pedetista disse que o PcdoB sofre com as ações da política “É de causar pena, dó de ver um partido centenário como o PCdoB ser extinto pela ação apodrecedora da política”.

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes

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