Tática recorrente

O governo Bolsonaro costuma utilizar os "100 anos de sigilo" para se esquivar de prestar informações em casos de polêmica ou de denúncia de corrupção. Em janeiro do ano passado, foi imposto segredo de um século sobre o cartão de vacinação do chefe do Executivo. Em julho de 2021, também foi imposto sigilo sobre os crachás de acesso ao Planalto emitidos em nome de Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filhos do presidente. Um mês antes, o Exército usou do mesmo artifício a respeito da participação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello em um ato político de apoio a Bolsonaro no Rio de Janeiro, quando era general da ativa, o que é proibido.