ELEIÇÕES

'Bolsonaro agravou' e 'Lula criou', diz Ciro sobre cenário grave de corrupção

Presidenciável Ciro Gomes disse também que pretende reformular o modelo econômico e de governança no Brasil

Em participação na 21ª Marcha de Vereadores, nesta quarta-feira (27/4), o presidenciável Ciro Gomes disse que pretende reformular o modelo econômico e de governança no Brasil e aproveitou para fazer críticas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo Ciro, o petista criou uma situação errada de governança e o presidente da República agrava a situação, com mecanismos como o orçamento secreto. O pedetista disse ainda que o "diagnóstico" pelos problemas enfrentados no Brasil está na falta de investimentos.

"A política não está produzindo resultados e vou trazer para vocês o diagnóstico: R$ 4,8 trilhões é o Orçamento da União, um dos maiores orçamentos públicos do mundo. Sabe quanto vai sobrar para investimento, companheirada? R$ 25 bilhões", disse.

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"E o governo vai investir R$ 25 bilhões e tem ainda R$ 18 bilhões que são dessa tal emenda de relator, que é orçamento secreto, que o deputado obriga o prefeito a dar uma propina e depois ele fica livre porque é secreto, e a conta dessa parte do orçamento que fica com o parlamentar é do prefeito", complementou no evento.

Ciro ainda questionou os vereadores presentes se o cenário atual é culpa de Lula ou de Bolsonaro, e, apesar de por a culpa no modelo de governança, disse que Lula criou o atual cenário político e Bolsonaro agrava.

"Será que a culpa é do Bolsonaro? Sou adversário forte dele, mas não é, o Bolsonaro agrava essa situação. A culpa do Lula? Não é, mas ele criou esses problemas que iniciaram no governo dele até o colapso que aconteceu no governo da Dilma. O problema brasileiro é o modelo econômico e de governança. Porque o Brasil crescia 6,7% (entre 1930 e 1980) e agora cresceu 0% nos últimos 10 anos?"

"No Brasil o povo vota nos deputados federais e, quando eles pedem, voto falam que precisam dar emprego, saúde, segurança à população. Quando vêm para Brasília, os lobbys de grandes empresários e banqueiros tomam conta disso. Vamos aceitar isso ou nos rebelar? Vereadores, vamos nos rebelar!", finalizou.

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