Mais de 80 policiais começaram, ontem, um curso básico de proteção à pessoa visando o reforço da segurança dos candidatos que vão concorrer ao Palácio do Planalto em outubro. A estratégia é liderada pela Polícia Federal, que decidiu adiantar a preparação dos esquemas de proteção.
A expectativa de uma disputa acirrada entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) — líderes das pesquisas de intenção de voto — colaborou para a iniciativa de reforço do esquema de segurança dos candidatos. Desde março, a Polícia Federal trata do tema. Na época, enviou aos partidos um ofício em que informava a antecipação dos processos de elaboração do plano de proteção dos presidenciáveis. As informações são da Folha de S.Paulo.
"Firme no propósito institucional de aperfeiçoar a atuação e de mitigar os riscos para a segurança dos candidatos e de todos os envolvidos no processo democrático eleitoral, a Polícia Federal tem antecipado as ações visando a elaboração do planejamento operacional para as eleições presidenciais de 2022 e dos planos de ação de segurança pessoal dos candidatos", diz o ofício.
A PF ainda afirma ter "um planejamento operacional bem elaborado, eficiente demanda, tempo razoável para sua confecção e constante diálogo" com os representantes da campanha e, por isso, já estava querendo iniciar as tratativas com os dirigentes dos partidos que tiverem candidatos.
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