ELEIÇÕES 2022

TSE sobre testes das urnas eletrônicas: "Maturidade do sistema"

O presidente do Tribunal, ministro Edson Fachin, recebeu relatório final da comissão avaliadora das urnas

Luana Patriolino
postado em 30/05/2022 20:24 / atualizado em 30/05/2022 20:24
Fachin destacou que o trabalho da Comissão faz parte de uma união de esforços com especialistas -  (crédito: Ascom/TSE)
Fachin destacou que o trabalho da Comissão faz parte de uma união de esforços com especialistas - (crédito: Ascom/TSE)

O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), recebeu, nesta segunda-feira (30/5), o relatório final da Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança do Sistema Eletrônico de Votação (TPS) sobre os procedimentos realizados nas urnas. Segundo o colegiado, os resultados mostram uma “maturidade dos sistemas eleitorais".

O documento é um material conclusivo e informa que nenhum dos “achados” identificados no TPS do ano passado violaram o sistema, que continua íntegro e seguro. "Observa-se ao longo dos eventos do TPS realizados de 2009 até o momento, que os resultados apresentados demonstram a maturidade dos sistemas eleitorais", diz o relatório.

Fachin ainda destacou que o trabalho da Comissão faz parte de uma união de esforços com especialistas. “É uma contribuição feita à sociedade brasileira, que desenvolve um plano de melhorias. E as contribuições do TPS fazem parte do presente e do futuro da Justiça Eleitoral”, disse.

De acordo com o texto, a análise dos processos, sistemas e componentes da urna eletrônica transmite "segurança" e "confiabilidade" para o eleitor. O relatório é assinado pelos dez membros da Comissão, composta por representantes do Ministério Público Federal (MPF), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Congresso Nacional, Polícia Federal (PF), Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e Sociedade Brasileira de Computação (SBC), além de três especialistas da área acadêmica e científica.

Rodada de testes

No último dia 13, os técnicos do TSE concluíram a última rodada de testes públicos de segurança nas urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de outubro. De acordo com a Corte, os investigadores não conseguiram alterar votos, afetar a apuração ou fraudar qualquer tipo de contagem.

O trabalho reuniu investigadores, especialistas em segurança cibernética, programadores, representantes de universidades e peritos da Polícia Federal. Os pesquisadores repetem cinco planos de exportação de vulnerabilidades do equipamento.

*Com informações do TSE

 

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