ELEIÇÕES 2022

Marçal diz que reeleição é "maldição" e que Lula e Bolsonaro vão perder

Segundo o presidenciável, nem Bolsonaro nem lula vai sentar na cadeira de presidente da República; ele também criticou o instituto da reeleição

Cristiane Noberto
postado em 31/05/2022 21:57
 (crédito:  Minervino Júnior/CB)
(crédito: Minervino Júnior/CB)

O pré-candidato à presidência da república pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros), Pablo Marçal  afirmou, durante participação na sabatina do Correio Braziliense, ocorrida nesta terça-feira (31/5), que a reeleição é uma “maldição” e que essa será a primeira eleição que um presidente não vai conseguir se reeleger. Ao ser questionado se ele acredita que o presidente Bolsonaro não leva, ele foi enfático: “Nem Lula, nem Bolsonaro vão sentar de novo na cadeira de presidente”. 

Ao prometer entregar sua reeleição, ele disse que essa vai ser a primeira vez que um presidente não vai se reeleger. “Fernando Henrique se reelegeu, Lula e Dilma. Nem Lula, nem Bolsonaro vão sentar de novo na cadeira de presidente. Essa polarização é uma idiotice criada pelos dois. Eles são personagens de um desenho animado que a gente viu na infância que se chama Tom e Jerry. Inclusive é uma falta de respeito nenhum dos dois estarem aqui em um evento tão brilhante quanto esse aqui no Correio Braziliense”, criticou.

Segundo ele, o instituto da reeleição é uma maldição e que trava reformas no Congresso Nacional. “O presidente que conseguir ofertar a reeleição vai conseguir de fato movimentar todas as Reformas que estão paradas no Congresso. Me empenho a entregar a reeleição", disse. 

Tido como um novo outsider, Marçal não é muito conhecido no meio político, mas acumula mais de dois milhões de seguidores na conta dele no Instagram. Nas redes sociais, o empresário da internet utiliza com força o marketing de engajamento como ferramenta para crescer politicamente.

“O Brasil não foi condenado a ter Lula ou Bolsonaro como presidente. Cada um em seu devido tempo, conhecemos cada um deles. Já tivemos tempo com eles, sabemos de seus níveis de cognição, nível de dedicação. Mas parece que temos uma sentença condenatória de ter que escolher um dos dois. Se o Brasil estivesse crescendo eu jamais largaria meu life style para ingressar numa carreira política, estou aqui por extrema necessidade do país. Quando eu era criança diziam na minha quebrada ‘se você não gosta de algo, vai lá e faz’. Então estou aqui. O Brasil tem jeito, e vou mostrar com humildade e energia”, afirmou na sabatina do Correio.

Ele também afirmou que não usará o fundo eleitoral em sua campanha "eu vou até registrar no TSE, vai ser usado em outras candidaturas, mas eu não vou usar esse dinheiro".

Sabatina

O Correio recebeu os pré-candidatos à Presidência nesta terça-feira para uma sabatina, na sede do jornal. Cada participante terá em torno de 50 minutos para responder perguntas sobre temas que interessam à toda a sociedade, como situação da economia, trabalho, direitos, segurança pública, saúde e educação. O evento está sendo transmitido ao vivo pelo site e por todas as redes sociais do jornal.

Confira a íntegra da sabatina de Pablo Marçal

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