Combustíveis

Bolsonaro diz que troca no MME ocorreu por discordâncias sobre a Petrobras

Presidente afirma que ex-ministro Bento Albuquerque pediu para sair por discordâncias sobre a Petrobras e disse que a estatal precisa "cumprir seu papel"

O presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou sobre a troca no comando do Ministério de Minas e Energia (MME) na última quarta-feira (11/5), quando o almirante Bento Albuquerque foi substituído por Adolfo Sachsida. Durante live pelas redes sociais nesta quinta-feira (12/5), o chefe do Executivo também voltou a criticar a Petrobras e culpá-la pela alta nos preços da gasolina e do diesel.

“Estamos fazendo o possível, sem interferência, obviamente para fazer a Petrobras entender seu papel, fazendo mudanças, como fizemos. O ministro-almirante Bento assinou sua demissão, ele pediu para sair. Agradeço ao almirante Bento, fez um trabalho excepcional, mas tínhamos problema na Petrobras e ele resolveu assinar sua saída do MME. Esperamos fazer mudanças de pessoas, que a gente pode fazer, para melhorar a situação do combustível do país. A Petrobras tem que cumprir seu papel”, disse o presidente.

No entanto, Jair Bolsonaro afirmou que não tem a intenção de interferir artificialmente no preço da Petrobras e pôs “a conta” sobre a alta dos combustíveis no governo de Dilma Rousseff (PT), que saiu do poder em 2016, após sofrer impeachment. 

“Ninguém quer que a Petrobras tenha prejuízo e nem fazer o que a Dilma fez lá atrás de interferir no preço da Petrobras. Isso foi um dos fatores que fizeram a empresa pagar uma dívida de R$ 900 bilhões, deixando de investir para pagar essa conta. Essa dívida quem está pagando são vocês”, disse Bolsonaro.

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