A cerimônia no Palácio do Planalto foi marcada pela quebra de protocolo. Agendada para as 19h, começou com 45 minutos de atraso. No início da transmissão, o presidente da República Jair Bolsonaro, maior autoridade do país, estava ao centro da mesa. Ele Aguardava a chegada do senador Rodrigo Pacheco e do deputado Arthur Lira.
Cercado de ministros, Bolsonaro começou a falar, mas interrompeu o discurso. Os ministros participantes trocaram então de lugares à mesa, ante uma aparente ausência de Pacheco e Lira. Momentos depois, no entanto, houve nova movimentação, para dar lugar aos dois parlamentares.
A proposta do governo federal dividiu opiniões. O deputado federal Danilo Forte (União Brasil/CE), presidente da Frente Parlamentar das Energias Renováveis, recebeu com otimismo as medidas oferecidas pelo Executivo.
"Como autor do PLP 18/2022, avalio como muito positiva a contribuição do governo federal. A proposta dá tranquilidade e confiança necessárias para que o Congresso Nacional dê continuidade à aprovação do PLP 18", comentou.
Já o líder da minoria no Senado, senador Jean Paul Prates (PT-RN), afirmou que a proposta é um improviso. "A ótica míope é apenas zerar impostos e sufocar os estados. O governo é tão perdido no assunto que lança proposta atropelando proposta, sem nenhum plano estratégico ou estruturante real para o setor e o consumidor: anula a autossuficiência em petróleo teimando com a PPI (paridade de importação) e impõe o "Estado-Mínimo" por sufocamento", critica. (CN)
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