Memória

Correio Braziliense
postado em 24/06/2022 00:01

Decisões contra políticos

Apesar de ser acusado por bolsonaristas de perseguir o presidente da República, o juiz Renato Borelli, da 15ª Vara Federal de Brasília — responsável pela ordem de prisão contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro —, tem em sua carreira um histórico de decisões contrárias a políticos de diferentes partidos, como PT e MDB.

Em 2016, na 20ª Vara Federal, Borelli condenou o ex-deputado João Paulo Cunha, do PT, e o empresário Marcos Valério, envolvidos no escândalo do mensalão, por improbidade administrativa. O juiz ordenou a João Paulo Cunha o ressarcimento de R$ 10,9 milhões ao cofres públicos, e a Marcos Valério, R$ 536,4 mil.

Em 2017, também na 20ª Vara Federal, o magistrado determinou a suspensão da assistência médica oferecida pela Câmara ao ex-deputado Rocha Loures (MDB), ex-assessor especial do então presidente Michel Temer, e obrigou o emedebista a devolver salários recebidos no período em que esteve afastado do cargo por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em 2018, também na 20ª Vara Federal, Borelli decretou o bloqueio de mais de R$ 3 milhões do ex-prefeito do Rio Marcelo Crivella (Republicanos), que, na época, havia sido citado em uma ação por improbidade administrativa. O bloqueio atingiu "todos os valores creditados em contas bancárias, cadernetas de poupança, fundos de investimento ou quaisquer outras aplicações financeiras" do político.

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