Benefícios

Pacheco elogia Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida, programas do PT

Para o presidente do Senado, o Brasil se ressente hoje da falta de planejamento estratégico, pois a ideologia tem se sobreposto ao técnico nas tomadas de decisões

Vicente Nunes - Correspondente
postado em 24/06/2022 13:41
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Lisboa, Portugal — Ao falar sobre suas perspetivas sobre o futuro das relações entre Brasil e Portugal, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, elogiou dois programas dos governos petistas, o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, que, na avaliação dele, tiveram forte impacto social no país, ajudando a reduzir a pobreza e a desigualdade de renda.

Segundo Pacheco, para pensar o futuro é preciso olhar o passado e ver que, nas últimas décadas, o Brasil obteve conquistas importantes, decorrentes de programas acertados de vários governos. Além do Bolsa Família e do Minha Casa, Minha Vida, que foram extintos na administração de Jair Bolsonaro, foram vitais para o país o Plano Real, na gestão de Fernando Henrique Cardoso, que debelou a hiperinflação, e as sequentes reformas estruturais, sobretudo a da Previdência Social, aprovada em 2019.

Ele ressaltou, porém, que é preciso avançar mais, pois os desafios para o bem-estar da população aumentaram substancialmente depois da pandemia do novo coronavírus, que não acabou, e da guerra na Ucrânia, que trouxe de volta a inflação. Pelos seus cálculos, 33 milhões de brasileiros vivem hoje na miséria — mais de três vezes a população de Portugal.

Para o presidente do Senado, o Brasil se ressente hoje da falta de planejamento estratégico, pois a ideologia tem se sobreposto ao técnico nas tomadas de decisões. No entender dele, a polarização política desvirtuou o Brasil do crescimento econômico sustentado, por isso, as instituições, incluindo o Congresso, devem trabalhar para que se desate os nós que travam a economia, como o sistema tributário, cuja reforma esbarra em vários interesses.

Esse planejamento, disse Pacheco, requer diálogo, sem viés ideológico. É isso que fará as empresas a retomarem os investimentos e a criarem empregos. O Brasil tem mais de 11 milhões de desempregados. As incertezas políticas agravam a situação, pois os donos do dinheiro não querem correr riscos ao ampliarem seus negócios.

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