A briga por dinheiro de 2023 já começou

Correio Braziliense
postado em 28/06/2022 00:01
 (crédito:  kleber sales)
(crédito: kleber sales)

O parecer do senador Arthur do Val (Podemos-ES) à proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias do próximo ano não deixa dúvidas de que os parlamentares que hoje dominam o Orçamento e as emendas de relator querem manter tudo amarrado para não perder esse poder no ano que vem. Seja quem for o presidente da República, a ideia é aprovar, ainda antes do recesso, a obrigatoriedade de liberação das emendas de relator, as RP9, com empenho e pagamento. O mesmo vale para aqueles que terminaram no balaio de restos a pagar, ou seja, aquelas emendas que o governo empenhou, mas não conseguiu liquidar.

A "amarração" do Orçamento, porém, não será tão tranquila. O PT de Lula já disse que não quer saber das RP9 obrigatórias. À exceção do presidente Jair Bolsonaro, que já convive com essas emendas, os demais candidatos querem ter algum recurso para empreender seus projetos. Os mais agraciados pelas RP9 vão defender a proposta. Resta saber se a maioria dos parlamentares vai aceitar. É a largada da primeira temporada de briga pelo dinheiro de 2023.

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