Daniella Marques é nomeada

Correio Braziliense
postado em 30/06/2022 00:01
 (crédito: Edu Andrade/Ascom/ME)
(crédito: Edu Andrade/Ascom/ME)

Nomeada para o comando da Caixa Econômica Federal no lugar de Pedro Guimarães, a administradora de empresas Daniella Marques é uma espécie de "braço direito" do ministro da Economia, Paulo Guedes, desde os tempos em que ele atuava na iniciativa privada. Ela assumiu a secretária especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia no começo deste ano. Na função, vinha liderando projetos voltados para o público feminino, no qual o presidente Jair Bolsonaro amarga forte rejeição.

Formada em administração pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro e com MBA em finanças pelo Ibmec/RJ, Daniella atuou por 20 anos no mercado financeiro. Ela foi sócia de Guedes na Bozano Investimentos, no Rio, e deixou a gestora em 2019 para trabalhar com o ministro como assessora especial.

Presente desde a campanha de 2018, ela tem a confiança do presidente Jair Bolsonaro e já chegou a participar de lives do chefe do Executivo — justamente para divulgar ações do Ministério da Economia voltadas às mulheres.

Daniella foi responsável por costurar o programa "Brasil Pra Elas", uma política de crédito voltada para estimular o empreendedorismo feminino no país. A medida, que faz parte de um pacote que pretende movimentar entre R$ 82 bilhões em R$ 100 bilhões em crédito, foi lançada em março, no último Dia Internacional da Mulher.

Pouco depois, ela passou a comandar o Comitê Nacional do programa, que tem como parceiros o Sebrae, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o Banco do Brasil a Caixa Econômica, governos estaduais e municipais.

Em abril, em um encontro com empresários, ela acompanhou o tom das falas de Guedes ao minimizar as projeções do mercado para a economia em 2022. Segundo afirmou à época, os resultados de leilões e a recuperação de empregos são os pontos de otimismo para o governo.

Daniella cutucou governos estaduais e locais ao dizer que "bondades" como aumentos de salário para o funcionalismo só foram possíveis graças ao Executivo federal. "Assim, todos os prefeitos e governadores ficaram bons gestores", destacou no evento.

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