Logo após o Senado aprovar em primeiro turno a proposta de emenda à Constituição (PEC) que amplia os benefícios sociais em ano eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o voucher de R$ 1 mil a ser oferecido a caminhoneiros é baixo.
"Sei que é pouco, sei que caminhoneiro gasta bastante combustível, mas é uma ajuda que a gente está dando", afirmou o chefe do Executivo em transmissão ao vivo nas redes sociais. "E vem mais coisa, também, de redução de impostos de combustíveis nessa PEC", acrescentou.
O relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) prevê R$ 3,8 bilhões para compensar estados que reduzam as alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente no etanol para manter a competitividade do biocombustível em relação à gasolina.
Preocupado com a queda de seus índices de popularidade, Bolsonaro aumentou, nas últimas semanas, a pressão para impedir novos aumentos dos combustíveis. Para isso, trocou o presidente da Petrobras — saiu José Mauro Coelho e entrou Caio Mário Paes de Andrade — e pressionou governadores a reduzir o ICMS, com o argumento de que, durante a pandemia, os estados receberam grandes volumes de recursos do governo federal.
Ao lado de Bolsonaro, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou que a solução encontrada pelo governo para a crise dos combustíveis é "estrutural".
Caminhoneiros pressionam Bolsonaro por causa da escalada do preço do diesel e, volta e meia, ameaçam com greve.
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