Economia e religião

Cristiane Noberto
postado em 10/07/2022 00:01

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de duas marchas evangélicas, ontem. Uma em São Paulo e outra, em Uberlândia (MG), onde também esteve uma motociata. Apesar de impedido pela lei eleitoral de fazer campanha para sua reeleição, ele afirmou, em discurso, que a "questão econômica começa a ser superada". Lançando mão de uma citação bíblica, atacou as gestões petistas mirando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seu principal rival nas urnas. "Por falta de conhecimento meu povo pereceu".

Em Diadema (PL), reduto petista, Lula participou do ato da coligação Vamos Juntos pelo Brasil. Ele criticou o orçamento secreto, a PEC Kamikaze e empresários. Ao falar sobre o teto de gastos, dirigindo-se ao companheiro de chapa Geraldo Alckmin (PSB), prometeu revogar a medida. "Pode saber desde já, Alckmin: nós vamos acabar com o tal do teto de gastos. O que nós queremos é fartura de emprego, de comida e de respeito nesse país", disse.

Ainda em São Paulo, Luciano Bivar (União) fez um ato de "pré-convenção" ao qual chancelou o apoio do governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), à sua candidatura à presidência da República. Apesar de os tucanos terem um acordo com o MDB, o PSDB paulista decidiu apoiar o deputado federal nas urnas. Bivar está sentado sobre o maior fundo eleitoral do Brasil, com R$ 782 milhões para gastar na campanha.

Simone Tebet (MDB) também participou da Marcha Para Jesus em SP e buscou abraçar o eleitorado religioso. "Que Deus possa abençoar imensamente o nosso Brasil e que este evento seja um exemplo para a política", disse. Ontem, ela também lançou um jingle de campanha, que traz o slogan "Eles não, ela sim".

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