Entenda o caso

A barbárie

Correio Braziliense
postado em 13/07/2022 00:01

Na noite do último sábado, o guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), comemorava seu aniversário de 50 anos na Associação Esportiva Saúde Física Itaipu. A festa tinha temática do partido, com bandeiras e camisas que estampavam o rosto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato à Presidência.

De acordo com o boletim de ocorrência, Jorge José da Rocha Guaranho, agente penitenciário federal bolsonarista — que era desconhecido dos convidados —, havia interrompido a comemoração e ameaçado os presentes com uma arma na mão momentos antes do crime, por volta de 23h20.

Conforme descrito na ocorrência, ele chegou ao local em um carro branco, acompanhado de uma mulher com uma criança no colo. Ao descer do veículo, se dirigiu aos presentes, dizendo aos gritos: "Aqui é Bolsonaro".

Guaranho deixou o local e, 20 minutos depois, retornou sozinho. Foi recebido por Arruda e pela esposa, a policial civil Pamela Suellen Silva. O casal se identificou como agentes da segurança pública. O guarda municipal sacou a arma ao mostrar o distintivo. Nesse momento, conforme o registro policial, Guaranho efetuou os dois primeiros disparos, acertando a vítima. Imagens de uma câmera de segurança mostram quando Arruda, mesmo ferido e já caído, dispara três vezes contra o agente penitenciário. Imagens das câmeras de segurança mostram que pelo menos duas pessoas chutaram a cabeça do atirador. O assassino está internado e teve a prisão preventiva decretada.

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