CURTIDAS

Correio Braziliense
postado em 23/07/2022 00:01

Tchau, queridos

Quem conhece bem o MDB, garante que o ex-presidente Michel Temer cruzará os braços a partir de agora. Embora não tenha respondido oficialmente à nota em que a ex-presidente Dilma Rousseff o chamou de "golpista e traidor", Temer não gostou. Do alto dos seus 81 anos, ele passou os últimos dias tentando ajudar a buscar um diálogo entre as alas do partido. Foi cortês com a antecessora ao chamá-la de "honestíssima" e não esperava jamais ser atacado por Dilma, nem por outros integrantes do partido. Agora, se a ala petista do MDB quiser adiar a convenção, estará por própria conta.

Com Temer recolhendo os flaps, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) subiu o tom. Com direito a #Lulano1ºturno, ele ameaça judicializar a convenção do MDB. O partido que nunca se uniu em torno de um candidato continua na mesma toada com Simone Tebet.

Recado está dado

A prisão Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, o homem que falou em "caçar" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de ministros do Supremo Tribunal Federal e seus parentes, foi feita sob encomenda para que casos como o do assassinato do dirigente petista Marcelo Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), não se repitam. Uma coisa é dar opinião contrária a decisões do STF, outra é ameaçar "caçar", "atirar" e por aí vai.

Emendas balançam

O novo contingenciamento no orçamento deste ano levou muitos deputados a ficarem com receio de que esse corte, de R$ 6,7 bilhões, afetará diretamente o cronograma de liberação de emendas. O que não saiu até agora, só depois da eleição.

Onde mora o perigo

O receio de muitos deputados é que os dois últimos meses do ano sejam curtos para essas liberações e o dinheiro acabe nos tais restos a pagar deste ano, com liberação apenas em 2023 — e olhe lá.

Compensação

O governo fez chegar aos parlamentares que o mais importante nesse momento é garantir o pagamento dos benefícios sociais — Auxílio Brasil de R$ 600 e o voucher caminhoneiro, além do vale-gás. Nas conversas, há quem lembra que essa ajuda aos mais pobres virou uma espécie de cartão de visitas país afora. Especialmente no Nordeste.

O articulador/ O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem sido elogiado por vários integrantes do partido por causa do que eles chamam de "capacidade de articulação" e "leitura de cenários". Tem sido bem requisitado para ajudar a fechar acordos, como fez no Distrito Federal.

Presença de Bolsonaro/ O PTB de São Paulo espera a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) na convenção que fará, em 30 de julho, para oficializar o apoio à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a governador. Depois da convenção de Bolsonaro, amanhã, no Rio de Janeiro, a ordem é aproveitar os próximos fins de semana para movimentos eleitorais em São Paulo e Minas.

Eduardo na roda/ A mesma convenção do PTB oficializará a candidatura de Eduardo Cunha (foto) a novo mandato de deputado federal. A filha dele, Danielle, é candidata a deputada pelo Rio de Janeiro, antigo domicílio eleitoral do ex-presidente da Câmara.

Veja bem/ Cunha tem dito a amigos que pretende chegar mais reservado à Câmara, caso seja eleito. Mas, se tiver espaço, será candidato a presidente da Casa daqui a dois anos. Tentará resgatar o período que não pôde concluir.

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