Governo de São Paulo

Márcio França oficializa desistência da candidatura e anuncia apoio a Haddad

Ex-governador de São Paulo, Márcio França (PSB), disse que Fernando Haddad (PT) reuniu todas as condições para ser o cabeça de chapa pelo Palácio dos Bandeirantes. "É hora de defender, antes de tudo, a democracia", afirmou nas redes sociais

O ex-governador Márcio França (PSB) anunciou, nesta sexta-feira (8/7), nas redes sociais, que desistiu de disputar a candidatura pelo governo de São Paulo e que, a partir de agora, vai apoiar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) na corrida para o Palácio dos Bandeirantes. 

A justificativa foi que o petista, que está à frente das pesquisas, reuniu condições para ser o cabeça da chapa da aliança entre os dois partidos que tem como pré-candidato na disputa pela Presidência da República o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), junto ao ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) no posto de vice. "Ele (Haddad) reuniu essas funções e está à frente nas pesquisas. Fernando, vai você, vamos juntos", disse França no vídeo de pouco mais de dois minutos.

Ao iniciar o discurso, o ex-governador afirmou que nunca viu o país em uma situação tão grave devido à volta do país no mapa da fome. Ele lembrou que, todo dia, 33 milhões de brasileiros não sabem se vão comer e aproveitou para defender a candidatura de Lula e Alckmin para tirar o presidente Jair Bolsonaro (PL) do poder. "É hora de defender, antes de tudo, a democracia". A expectativa agora é que Márcio França dispute uma vaga no Senado Federal por São Paulo. 

 


De acordo com França, é preciso pensar em todos e não em projetos pessoais. "Ou juntos, nós mudamos o comando do país, e tiramos o governo que aí está ou a fome vai entrar por dentro da casa das pessoas. Isso quando a casa não se tornar a rua, a praça, o viaduto", afirmou. "Vamos vencer o retrocesso da fome". Lula lidera todas as pesquisas de opinião até o momento, tanto no primeiro turno quanto no segundo e, de acordo com a Pesquisa Genial/Quaest, apesar de diminuir a vantagem, o petista ainda tem chances de vencer no primeiro turno.

 

Saiba Mais