Do "mensalão" ao "secretão"

Mariana Albuquerque*
postado em 02/08/2022 00:01

Na sabatina organizada pela Fiesp, a pré-candidata Simone Tebet (MDB-Federação PSDB/Cidadania), lamentou a polarização da eleição presidencial em que, segundo ela, o Brasil tem que escolher entre "o menos pior dos candidatos". Ela relembrou os escândalos de corrupção que marcaram não só o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto o do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

"Triste Brasil que tem de fazer uma escolha entre o esquema do mensalão e petrolão do passado ou o escândalo da educação, da compra de vacinas superfaturadas da Saúde e do 'secretão', do orçamento secreto do presente", disse Tebet, ao anunciar que uma de suas primeiras medidas, se eleita, será exigir dos ministros que "abram a caixa preta das emendas" do orçamento secreto.

"O Brasil real não pode se resumir a duas personalidades ou a dois governos populistas", declarou à plateia de empresários.

Ela reconheceu, porém, que membros de seu partido, o MDB, também se envolveram nesses escândalos. "Temos que fazer o mea culpa."

A candidata lamentou que o país necessite se unir em manifestos pela democracia e garantiu que assinará "quantos manifestos forem apresentados". Ela elogiou a iniciativa da Fiesp de também se mobilizar em torno de uma declaração de apoio à democracia e ao processo eleitoral brasileiro.

*Estagiária sob a supervisão de Carlos Alexandre de Souza

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