Ciro Gomes e Tebet acompanham posse de Moraes como presidente do TSE

Os presidenciáveis destacaram a lisura do processo eleitoral e o fortalecimento da democracia

Luana Patriolino

postado em 16/08/2022 19:35 / atualizado em 16/08/2022 19:38

Alexandre de Moraes toma posse, nesta terça-feira, como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-presidenciáveis estão presentes no evento. - (crédito: Minervino Júnior)

Na presença de políticos, autoridades, juristas e convidados, o ministro Alexandre de Moraes toma posse, na noite desta terça-feira (16/8), como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) já estão na sede da Corte para prestigiar o magistrado.

Tebet citou a importância de proteger o sistema de votação brasileiro. "É uma demonstração de defesa da democracia e de dizer que acreditamos na lisura do processo eleitoral, e que estamos prontos para defender a democracia e as eleições, estão prontos para defender, inclusive, o resultado das urnas", disse aos jornalistas.

Ciro Gomes reiterou o posicionamento e afirmou estar confiante no preparo de Moraes para comandar a Justiça Eleitoral diante do cenário conturbado. "Essa é uma impressão de respeito a institucionalidade democrática de um Brasil que ainda que dá boca pra fora e nos delírios têm sido sistematicamente ameaçados no Brasil. É um ato de gentileza, de respeito, e de cumprimentos a determinados rituais sem os quais a democracia não existe", ressaltou.

"A boa presidência é aquela que, discretamente, cumpre a lei. Ela se determina. E eu acredito que o ministro está preparado para isso", destacou Gomes.

Com uma lista recheada de autoridades que confirmaram presença, o tribunal cortou expediente dos servidores para facilitar os trabalhos. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff também estão presentes. 

São esperadas 2,1 mil pessoas para a posse. Moraes vai comandar a Justiça Eleitoral durante as eleições mais conturbadas desde a redemocratização do país. Considerado entre grupos bolsonaristas como um inimigo, ele terá o desafio de garantir a lisura do sistema de votação. Na cerimônia, o ministro Ricardo Lewandowski será empossado vice-presidente da Corte.