Moro diz que fará checagem do que for dito por Lula em entrevista no JN

O ex-procurador Deltan Dallagnol também se manifestou. Entrevista terá início às 20h30

Taísa Medeiros

postado em 25/08/2022 19:25

(crédito: Agência Brasil/ARQUIVO)

A participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na sabatina realizada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, já despertou comentários de seus opositores nas redes sociais. Duas das figuras mais importantes da Lava-Jato, o ex-ministro Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol, utilizaram o Twitter para comentar a participação do petista.

Moro, agora candidato ao Senado pelo União Brasil, comentou que acompanhará a entrevista e denunciará as mentiras faladas pelo candidato. “Muito longe de ser fã (pelo contrário), mas acompanharei a entrevista do LL no Jornal Nacional mais tarde. Apontarei o que é mentira e destacarei as perguntas que poderiam ser feitas. Comentários exclusivos aqui no Twitter”, escreveu.

Muito longe de ser fã (pelo contrário), mas acompanharei a entrevista do LL no @jornalnacional mais tarde. Apontarei o que é mentira e destacarei as perguntas que poderiam ser feitas. Comentários exclusivos aqui no twitter.

— Sergio Moro (@SF_Moro) August 25, 2022

Já Dallagnol afirmou que o petista “não deveria estar no banco do Jornal Nacional, mas sim no banco dos réus em Curitiba”.

“Lula não deveria estar no banco do Jornal Nacional, mas sim no banco dos réus em Curitiba, respondendo por todos os crimes pelos quais foi acusado, tendo sido condenado em 3 instâncias (e jamais absolvido), e não concorrendo à Presidência novamente, para levar o país ao desastre”, disse o ex-procurador.

Lula não deveria estar no banco do Jornal Nacional, mas sim no banco dos réus em Curitiba, respondendo por todos os crimes pelos quais foi acusado, tendo sido condenado em 3 instâncias (e jamais absolvido), e não concorrendo à Presidência novamente, para levar o país ao desastre.

— Deltan Dallagnol 1919 (@deltanmd) August 25, 2022

Segundo Dallagnol, o caso do ex-presidente se assemelha a “muitos dos grandes casos de corrupção no Brasil dos últimos 20 anos: anulados por questões formais e mudanças de entendimento dos tribunais superiores aplicadas para o passado, que não levam em conta fatos e provas dos crimes”, escreveu.