Debate da Band

Se eleito, Lula diz que fará pacto para retomar crescimento educacional

Lula também criticou a falta de informação do Ministério da Educação e diz que mais pobres não conseguiram acompanhar a escola em seus respectivos estados e municípios.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT na disputa à Presidência da República, afirmou que em um possível governo fará um pacto para combater o atraso educacional causado pela pandemia da covid-19. O petista participa, neste domingo (28/08), do primeiro debate eleitoral da Band

Se eleito, o candidato prometeu levar a pauta educacional aos governadores e prefeitos ainda em janeiro. “Vou convocar uma reunião com governadores e prefeitos para fazer um pacto contra o atraso educacional, contra o atraso que a pandemia deixou e também contra os cortes de gastos”.


Lula também criticou a falta de informação do Ministério da Educação e diz que mais pobres não conseguiram acompanhar a escola em seus respectivos estados e municípios.

"Lamentavelmente nós não temos dados do MEC [Ministério da educação] para saber quantas crianças estão hoje com o nível muito abaixo do que deveriam. Hoje nós temos dois tipos de estudantes: aquele que teve acesso à tablet, computador e continuou estudando dentro do apartamento, e nós temos os mais pobres que ficaram sem ir pra aula", disse. 

O petista ainda relembrou que, quando era presidente, entre 2002 e 2010, quintuplicou o orçamento destinado à educação no Brasil. 

"Fiz isso porque eu acreditava que era necessário melhorar a educação. Mas, lamentavelmente a educação foi abandonada no nosso país". 

Debate da Band

A TV Bandeirantes exibe, neste domingo (28/8), o primeiro debate entre candidatos à Presidência da República. Organizado em parceria com a Uol, Folha de S. Paulo e TV Cultura, o debate recebe os candidatos Ciro Gomes (PDT), Felipe D’Avila (Novo), Soraya Thronicke (UB), Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) e Simone Tebet (MDB).

O evento teve algumas mudanças de última hora nos lugares em que cada candidato ficaria no palco. Após um pedido de segurança das campanhas do ex-presidente Lula (PT) e do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PT), os dois líderes nas pesquisas de intenção de voto foram realocados e não ficaram lado a lado, conforme o pré-estabelecido. Os candidatos ficaram separados pela candidata Simone Tebet. Questionado sobre a mudança de lugares, Bolsonaro disse, na entrada dos estúdios da Band, que não se incomodava de ficar ao lado de Lula. "Só não vou apertar a mão de ladrão".

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