Eleições 2022

"Venezuela salvou muita gente", diz Lula sobre doações de oxigênio

Em evento nesta quinta-feira (1º/9), o ex-presidente Lula também criticou os ataques de Bolsonaro ao país latino-americano

Victor Correia
postado em 01/09/2022 14:42 / atualizado em 01/09/2022 14:43
"O Brasil não precisa disso, gente. O Brasil não precisa ser grosseiro", disse Lula - (crédito: Reprodução/Youtube @Lula)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou nesta quinta-feira (1º/9) os ataques de Jair Bolsonaro (PL) contra a Venezuela e defendeu que o país latino-americano "salvou muita gente de morrer afogado fora d'água" com doações de oxigênio durante a pandemia da covid-19. O candidato defendeu ainda que, se eleito, será abolido o "complexo de vira-lata".

"Esse genocida agora fica brigando com Cuba, com Paraguai, com Venezuela, com Nicarágua. Ele briga tanto com a Venezuela, que quando não teve oxigênio em Manaus, foi a Venezuela que salvou muita gente de morrer afogado fora d'água", disse o candidato, referindo-se às doações feitas pelo país vizinho ao Brasil quando faltou oxigênio nos hospitais da capital amazonense em janeiro de 2021. "O Brasil não precisa disso, gente. O Brasil não precisa ser grosseiro", completou.

O ex-presidente participou na manhã desta quinta de encontro com representantes do setor cultural no Teatro da Paz de Belém, no Pará. No final do dia Lula estará em ato público na cidade, previsto para 18h, no Espaço Náutico Marine Clube.

Em discurso, o candidato disse ainda que, se for eleito, será abolido o "complexo de vira-lata", e que o Brasil terá uma relação civilizada com todos os países do mundo. O tema das relações internacionais é um dos abordados pela campanha do petista, relembrando sua atuação na área durante seus governos. Na segunda (29/8), Lula se reuniu com deputados da União Europeia.

"Que esse país seja bondoso e generoso. Que esse país não fale grosso com a Bolívia e fale fino com os Estados Unidos. Nós temos que falar de forma respeitosa com todo o mundo", disse o ex-presidente. Aos presentes, Lula também defendeu suas medidas ao setor cultural, como a recriação do Ministério da Cultura, e a retomada de direitos trabalhistas.

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