Independência do Brasil

Queima de fogos na Torre de TV dá início às comemorações do 7 de Setembro

Mais de mil apoiadores estiveram no local. Bolsonaro chegou a confirmar participação no evento, mas não compareceu

Luana Patriolino
Rafaela Martins
Pedro Grigori
postado em 07/09/2022 01:04 / atualizado em 07/09/2022 01:14
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acompanham queima de fogos em comemoração aos 200 anos da independência do Brasil, na Torre de TV.  -  (crédito: Rafaela Martins/CB/DA PRESS)
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acompanham queima de fogos em comemoração aos 200 anos da independência do Brasil, na Torre de TV. - (crédito: Rafaela Martins/CB/DA PRESS)

Manifestantes pró-Bolsonaro se aglomeraram na Torre de TV, ponto turístico de Brasília, para o início dos atos do 7 de Setembro. Uma queima de fogos de cerca de três minutos ocorreu meia noite em ponto e o hino nacional foi executado.



Mais de mil apoiadores compareceram ao local. Os presentes ostentaram bandeiras do Brasil, consumiram bebida alcoólica e comemoraram ao som de forró e outras músicas populares. Durante à queima de fogos, os apoiadores gritavam "Brasil, Brasil, Brasil" e "mito, mito, mito". Na noite de terça-feira (6/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou pelo Twitter que participaria do ato, no entanto, ele não compareceu.


O senador Flávio Bolsonaro compareceu ao ato, acompanhado da esposa e das filhas. Ele assistiu à queima de fogos do mirante. “Nunca um governo tratou com tanta seriedade (a independência do Brasil), para resgatar o patriotismo do nosso país, como agora”, disse. “Parabéns, presidente Bolsonaro. 7 de setembro vai ser gigante”, completou. Pelo Twitter, ele compartilhou vídeo da queima de fogos e escreveu “dando calafrio no Datafolha”.

Após a queima de fogos, os apoiadores fizeram um buzinaço pelo Eixo Monumental, entre a Torre de TV e o Setor Hoteleiro Sul. 

  • Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acompanham queima de fogos em comemoração aos 200 anos da independência do Brasil, na Torre de TV. Rafaela Martins/CB/DA PRESS
  • Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acompanham queima de fogos em comemoração aos 200 anos da independência do Brasil, na Torre de TV. Rafaela Martins/CB/DA PRESS
  • Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro acompanham queima de fogos em comemoração aos 200 anos da independência do Brasil, na Torre de TV. Rafaela Martins/CB/D.A Press

 

Bolsonaro e Ibaneis discordam sobre presença de veículos na Esplanada 

O presidente Jair Bolsonaro contrariou as normas de segurança do Governo do Distrito Federal e mandou o Exército Brasileiro cadastrar cerca de 50 caminhoneiros para que eles tenham acesso à Esplanada dos Ministérios durante as manifestações do 7 de Setembro. O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), reiterou que os veículos não vão passar. 

A Esplanada está interditada desde a noite de segunda-feira (5) e permanecerá até quarta-feira, às 12h, só sendo liberado após o desfile do Dia da Independência, conforme planejamento inicial do GDF. Ibaneis é aliado do presidente Bolsonaro, mas eles não teriam conversado sobre o impasse em relação a presença de caminhões.

Na noite desta terça, cerca de 100 pessoas com bandeiras e placas se reuniram próximo ao Palácio do Itamaraty, na Esplanada. No local, eles testaram a sonorização de três trios elétricos. A região teve a segurança reforçada pela Polícia Militar e pelo Departamento de Trânsito (Detran). Foram colocadas cercas de metal para evitar que os apoiadores avancem a pista. Veículos comuns também estão proibidos de passar pelas vias. Apenas viaturas e carros oficiais estão transitando.

Às vésperas do feriado, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atiçar os apoiadores com críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em sabatina na Jovem Pan, nesta terça-feira, ele disse acreditar “100%” apenas nos equipamentos de voto que possuem impressão. O chefe do Executivo também afirmou que o 7 de setembro deste ano será "um movimento nunca visto na história do Brasil" e ocorrerá de forma "ordeira e pacífica'.

 

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