Bolsonaro puxa coro de "imbrochável" durante discurso na Esplanada

Na fala aos apoiadores após o desfile militar, o presidente elogiou a primeira-dama, Michelle, e pediu votos ao eleitorado, sem ataques ao sistema eleitoral

Correio Braziliense

postado em 07/09/2022 12:38 / atualizado em 07/09/2022 15:31

(crédito: Reprodução/YouTube)

Em discurso após o desfile militar na Esplanada dos Ministérios, na manhã desta quarta-feira (7/9), o presidente fez elogios à primeira-dama, Michelle. "Podemos fazer várias comparações, até entre as primeiras-damas. Não há o que discutir. Uma mulher de Deus, da família e ativa na minha vida. Não é ao meu lado, não, às vezes ela está na minha frente. Eu falo aos homens solteiros: procure uma mulher, uma princesa, se case com ela para serem mais felizes ainda."

Anunciado pelo locutor como "incorruptível" e "imbrochável", Bolsonaro puxou um coro com o público. "Imbrochável, imbrochável, imbrochável", repetiu o presidente, durante um discurso de pouco mais de cinco minutos. Bolsonaro foi o único chefe de poder a comparecer ao desfile militar que durou cerca de uma hora e 40 minutos.

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  Para acompanhar o desfile, pessoas se arriscaram ao ficar em pé no viaduto em cima da via de ligação entre as L2 Samuel Calado/CB/D.A.Press
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  Presidente Jair Bolsonaro, ao lado da primeira-dama Michelle e do presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa EVARISTO SA / AFP
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  Público tieta PMs que faziam a segurança na Esplanada Pedro Marra/CB/D.A.Press
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  Protestos de enfermeiros pelo piso salarial Pedro Marra/CB/D.A.Press
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  Público acompanha o desfile na Esplanada dos Ministérios Samuel Calado/CB/D.A.Press
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  Desfile cívico-militar de 7 de Setembro de 2022 e comeração do Bicentenário da Independência do Brasil. Marcelo Camargo/Agência Brasil
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  Manifestantes pedem ações contra o STF, o PT e o ex-presidente Lula, além de defender a intervenção das Forças Armadas Victor Correia / CB / DA.Press
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  Manifestantes pedem ações contra o STF, o PT e o ex-presidente Lula, além de defender a intervenção das Forças Armadas Victor Correia / CB / DA.Press
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  Manifestantes pedem ações contra o STF, o PT e o ex-presidente Lula, além de defender a intervenção das Forças Armadas Victor Correia / CB / DA.Press
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  Desfile de 7 de Setembro Carlos Vieira CB/D.A/Press
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  Vestidos de branco e com jalecos, enfermeiros pedem o fim da suspensão do piso com gritos de guerra como "enfermagem, na rua, Barroso é culpa sua" e "enfermagem unida jamais será vencida". Victor Correia / CB /DA.Press
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  Concentração do público na Esplanada para desfile de 7 de Setembro Carlos Vieira/ CB
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  Manifestante pró-Bolsonaro foram à Esplanada usando verde e amarelo para acompanhar o desfile de 7 de Setembro Carlos Vieira/ CB
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  Público assiste ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo telão na Esplanada Ed Alves/ CB
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  Público acompanha o desfile na Esplanada dos Ministérios Samuel Calado/CB/D.A.Press

Durante o discurso pós-desfile, Bolsonaro disse que, se eleito, vai "trazer para as quatro linhas da Constituição os que ousam ficar fora delas". Em sua fala, também fez críticas veladas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pediu votos nas eleições de outubro, mas não atacou diretamente a Corte nem o sistema eleitoral.

"É obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da Constituição. Com uma reeleição, nós traremos para as quatro linhas todos aqueles que ousam ficar fora delas", disse o presidente, que discursou em cima de um trio elétrico em frente ao Congresso Nacional, logo após o fim do desfile do Dia da Independência.