ELEIÇÕES 2022

Em parceria com o TSE, o TCU vai auditar 4,1 mil urnas no primeiro turno

Ministro Bruno Dantas anunciou que a Corte vai fazer uma auditoria em tempo real

Luana Patriolino
postado em 26/09/2022 20:56 / atualizado em 26/09/2022 20:58
 (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
(crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, disse que a Corte fará em 4.161 boletins de urna para atestar os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 2 de outubro — data marcada para a votação do primeiro turno em todo país. A declaração foi dada nesta segunda-feira (26/9), durante coletiva de imprensa, em Brasília.

Dantas afirmou que o TCU vai utilizar os boletins de urna que serão impressos e fixados na porta de cada seção eleitoral no dia do pleito. "Por ofício, nós requisitaremos do TSE os boletins de urnas físicos. Nós queremos o boletim de urna físico que foi afixado na porta de cada seção eleitoral, no momento em que se encerra a votação”, destacou.

“Então, o TSE enviará para o tribunal e isso pode levar alguns dias. Porque imaginem, o sorteio pode indicar por exemplo uma seção eleitoral em um município distante do Amazonas", completou o ministro.

A checagem do TCU  já ocorreu em outras eleições, mas, neste ano, o diferencial é que a Corte vai fazer uma auditoria em tempo real. O resultado da avaliação deve levar cerca de um mês e fará parte de um relatório relacionado à fiscalização da eleição no Brasil.

Segundo Dantas, o órgão disponibilizará 111 auditores para a fiscalização das máquinas nas seções eleitorais. O ministro ainda afirmou que o procedimento segue normas internacionais. "Quando o boletim de urna chegar, vamos fazer uma comparação com o resultado informado no sistema do TSE. Será uma amostra do eleitoral nacional. Tudo isso, porque seguimos padrões internacionais de auditoria", disse.

O cálculo leva em conta a proporcionalidade de cada estado brasileiro."Como decorre da população de cada estado, São Paulo terá mais urnas auditadas que o Amapá, por exemplo. A Bahia terá mais urnas auditadas que o Sergipe, por exemplo. Exatamente para garantir que essa amostra é representativa do eleitorado nacional", detalhou Dantas.

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