ELEIÇÕES 2022

Erika Hilton pede ao TSE que proíba Bolsonaro de usar imagens de viagem a Londres

Em discursou a apoiadores na manhã de deste domingo (18/9), na embaixada brasileira em Londres, o presidente disse que "não tem como a gente não ganhar no primeiro turno"

A vereadora Erika Hilton (PSOL-SP), candidata a deputada federal, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste domingo (18/9), que proíba o presidente Jair Bolsonaro (PL) de usar imagens de sua viagem a Londres na campanha.

O presidente esteve na Inglaterra acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e do pastor Silas Malafaia para participar do funeral da rainha Elizabeth II. Eles visitam o caixão da monarca em Westminster Hall.

 

Chip Somodevilla/PISCINA/AFP - O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e sua esposa, Michelle Bolsonaro, prestam homenagem ao passarem pelo caixão da rainha Elizabeth II, que fica em estado dentro do Westminster Hall, no Palácio de Westminster, em Londres, em 18 de setembro de 2022. - A rainha Elizabeth II mentirá em estado em Westminster Hall dentro do Palácio de Westminster, até 0530 GMT em 19 de setembro, algumas horas antes de seu funeral, com enormes filas esperadas para passar por seu caixão para prestar homenagem.

A comitiva presidencial inclui ainda o ex-secretário de Comunicação do governo e estrategista da campanha Fabio Wajngarten, além dos filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro.

O presidente também discursou a apoiadores na manhã de hoje e, da sacada da residência oficial do embaixador brasileiro em Mayfair, na região central de Londres, disse que "não tem como a gente não ganhar no primeiro turno".

Erika afirma que Bolsonaro abusou do poder econômico e político. O argumento é o de que o presidente usou o cargo para promover sua campanha à reeleição ao transformar a agenda internacional em "evidente palanque político".

"Salta aos olhos a ilegalidade da conduta do presidente, ao gastar milhões de reais de dinheiro público em benefício de sua própria campanha, para fazer palanque fora do país sob o financiamento público, cujo discurso e toda manifestação foram absolutamente iguais a qualquer comício ou ato de sua campanha", diz um trecho da representação assinada pelas advogadas Maíra Recchia, Gabriela Shizue e Priscila Cesario, que representam a vereadora.

O pedido foi encaminhado ao gabinete do corregedor Eleitoral, ministro Mauro Campbell, que ainda não se manifestou.

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