Eleições 2022

Em live, Bolsonaro critica decisão de Cármen Lúcia e pede votos a apoiadores

"Então o Lula pode me chamar de genocida. Por outro lado, o TSE manda retirar vídeos que se refira de ações negativas do PT ou Lula", afirmou o presidente

Em transmissão ao vivo na noite deste domingo (25/9), o candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) fez várias críticas feitas com base em notícias publicadas ao longo da semana e aproveitou o momento para criticar a decisão da ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia (que negou o pedido da defesa da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para retirar do ar vídeos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se refere a Bolsonaro como “genocida”).

“Então o Lula pode me chamar de genocida. Por outro lado, o TSE manda retirar vídeos que se refira de ações negativas do PT ou Lula. É uma parcialidade enorme os julgamentos do TSE. Ninguém tem dúvida disso”, afirmou o presidente.

Ainda no comentário, Bolsonaro fez um paralelo com o caso da condenação do Deputado Federal Daniel Silveira (PSL-RJ). “Aqui ela disse que foi liberdade de expressão, etc. Mas em relação à condenação do Deputado Federal Daniel Silveira não foi liberdade de expressão. Olha a incoerência. [...] Lamento a senhora Carmen Lucia. Mas se a senhora tivesse mantido a sua posição com o Daniel Silveira a gente até podia entubar para o lado cá. [...] E o Lula vai continuar me chamando de genocida. [...] Lamento prezada ministra Cármen Lúcia pela sua contradição. A senhora sabe o que é genocida?”, questionou Bolsonaro.

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No contexto, ainda ironizou o fato de ter sido proibido de fazer as lives no Palácio da Alvorada. “Será que o TSE sabe de onde estou fazendo essa live? Ah! Escondido! Como se fosse um cara nas trevas. Será que ele está no alvorada? Descumprindo a ordem do TSE? A preocupação com transparência eleitoral vocês não tem. Zero.”

Na live com a duração de 1 hora e 15 minutos, fez várias críticas ao candidato do PT, Luiz Inácio Lula Da Silva, entremeou a análise e crítica de notícias que foram publicadas na última semana e pediu votos para candidatos alinhados a suas ideias. “Temos que ter um senado forte, com nomes independentes para fazer o controle de outros poderes. [...] Nos deem essa força aí. Vai dar tranquilidade pra gente governar quatro anos. Uma pessoa perfeitamente afinada com nós”.

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