CRIME ELEITORAL

Em SP, prefeito de Bocaina é preso por boca de urna

A boca de urna, que é quando uma pessoa faz propaganda de um candidato no dia da eleição, é um crime eleitoral.

Agência Brasil
postado em 02/10/2022 11:49 / atualizado em 02/10/2022 16:14
 (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O prefeito da cidade de Bocaina (SP), Marco Antonio Giro (DEM), conhecido como Pipoca, foi preso hoje (2) no interior paulista por fazer boca de urna, informou o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Segundo boletim do tribunal, divulgado por volta das 10h de hoje, ele será liberado após o registro do boletim de ocorrência. 

A boca de urna, que é quando uma pessoa faz propaganda de um candidato no dia da eleição, é um crime eleitoral. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quem é pego fazendo boca de urna está sujeito à pena de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, com alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de até R$ 15,9 mil. 

Até este momento, informou o TRE-SP, 45 urnas precisaram ser substituídas em todo o estado de São Paulo, sendo 25 delas na capital paulista. Esse valor de urnas substituídas em todo o estado corresponde a cerca de 0,03% do total de 115.510 urnas que estão em operação hoje no território paulista. Segundo o tribunal, todas estas 45 urnas foram substituídas por outras urnas eletrônicas. 

A capital paulista concentra 26,8% do eleitorado paulista e possui o maior contingente entre os 5.570 municípios brasileiros, com 9.314.259 milhões de eleitores. 

*Esta nota foi atualizada às 16h13 após nova nota do TRE-SP com a correção da informação. "Ao contrário do que foi divulgado anteriormente, o prefeito de Hortolândia não foi detido por realização de boca de urna. Quem foi detido na manhã deste domingo (2) foi o prefeito de Bocaina (SP), Marco Antonio Giro (DEM), conhecido como Pipoca, por realização de boca de urna perto de um local de votação, o que é proibido pela legislação eleitoral. Ele foi flagrado pelo chefe do cartório eleitoral e pelo juiz eleitoral Alexandre Vicioli perto da Escola Municipal Santa Rita de Cássia distribuindo “santinhos”. Com ele, também foram encontrados alguns adesivos com propaganda eleitoral. Todo o material foi apreendido. O prefeito foi conduzido à delegacia, onde foi registrado um boletim de ocorrência por infração ao delito tipificado no artigo 39, parágrafo 5º, inciso III, da Lei 9.504 de 1997", diz a nota.  

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