Ataques

Lira diz repudiar "toda reação violenta que ponha em risco instituições"

A declaração ocorreu horas depois de Roberto Jefferson resistir à prisão neste domingo (23/10) após trocar tiros e usar granada contra agentes da Polícia Federal

Ingrid Soares
postado em 23/10/2022 18:33 / atualizado em 23/10/2022 18:46
A declaração ocorreu horas depois de Roberto Jefferson resistir à prisão neste domingo (23/10) após trocar tiros e usar granada contra agentes da Polícia Federal -  (crédito: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)
A declaração ocorreu horas depois de Roberto Jefferson resistir à prisão neste domingo (23/10) após trocar tiros e usar granada contra agentes da Polícia Federal - (crédito: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou neste domingo (23/10) repudiar 'toda reação violenta que ponha as instituições e seus integrantes em risco'. Sem citar o nome do ex-deputado Roberto Jefferson, afirmou ainda que o Brasil não admite retrocessos e atentados contra a democracia.

"O Brasil assiste estarrecido fatos que, neste domingo, atingiram o pico do absurdo. Em nome da Câmara, repudio toda reação violenta, armada ou com palavras, que ponham em risco as instituições e seus integrantes. Não admitiremos retrocessos ou atentados contra nossa democracia", escreveu Lira, no Twitter.

A declaração ocorreu horas depois de Roberto Jefferson resistir à prisão neste domingo (23/10) após trocar tiros e usar granada contra agentes da Polícia Federal. Ele resistiu ao mandado determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no começo da tarde. O pedido foi motivado um dia após o bolsonarista xingar a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia e a comparar a "prostitutas", "arrombadas" e "vagabundas" em um vídeo publicado por sua filha Cristiane Brasil (PTB) nas redes sociais.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também repudiou os ataques à ministra Cármen Lúcia e contra policiais, ressaltando que "o Estado democrático de Direito confere liberdades ao cidadão, jamais o direito de praticar crimes e violar direito alheio". 

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