Eleições 2022

Lula sobre a economia: "Precisamos de política quase que de guerra"

Questionado sobre o perfil de seu ministro da Economia, que tem como nome cotado o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, Lula declarou que aquele que ocupar o posto deverá ter responsabilidade fiscal, mas, acima de tudo, compromisso social

Rafaela Gonçalves
postado em 27/10/2022 09:01 / atualizado em 27/10/2022 16:15
 (crédito: reprodução)
(crédito: reprodução)

“É preciso que haja uma política quase que de guerra, uma política que envolva toda a sociedade para a gente poder recuperar esse país e fazer as pessoas voltarem a acreditar”, disse o ex-presidente e candidato ao segundo turno do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao CB.Poder e à rádio Clube 105 FM, nesta quinta-feira (27/10). O programa é uma parceria do Correio com a TV Brasília.

Questionado sobre o perfil de seu ministro da Economia, que tem como nome cotado o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, Lula declarou que aquele que ocupar o posto deverá ter responsabilidade fiscal, mas acima de tudo, compromisso social. “O meu ministro da economia terá o perfil de um cara com muita inteligência política e uma pessoa que tenha muito compromisso social. Tem que pensar na responsabilidade fiscal, mas também na responsabilidade social.”

  • Lula em sabatina do correio reprodução
  • Lula em sabatina do correio reprodução
  • Lula em sabatina do correio reprodução
  • Lula participa de sabatina do Correio Braziliense e da Rádio Clube FM 27/10 Reprodução
  • Lula dá entrevista ao Correio Braziliense Reprodução

Em referência ao teto de gastos, o candidato acrescentou: “Cada vez que a gente pensar que a gente tem que segurar o dinheiro nós temos que pensar que tem gente passando fome”.

Lula ainda criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (PL) e afirmou que um presidente precisa de credibilidade, estabilidade e previsibilidade para governar. “A gente nunca sabe o que vai acontecer no dia seguinte. É tudo de surpresa e tudo uma aventura. Ele não fala de economia, de trabalho, sindicato ou de desenvolvimento. Ele vive de fazer fake news no seu cercadinho”, disse.

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