Congresso

Governistas apresentam pedido de criação de CPI dos institutos de pesquisa

Senador Marcos do Val (PL-ES) angariou 31 assinaturas para a abertura da CPI. Para que a criação avance, requerimento precisa ser lido no Plenário pelo presidente do Senado

A base aliada do governo de Jair Bolsonaro no Senado Federal conseguiu apresentar o requerimento para a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos institutos de pesquisa. O requerimento, protocolado pelo senador Marcos do Val (PL-ES), alcançou 31 assinaturas. O objetivo é investigar a atuação dos institutos durante o primeiro turno das eleições devido às diferenças entre as projeções das pesquisas e os resultados apurados no último domingo.

O documento teve apoio de 31 senadores. Para que a criação da CPI avance, o requerimento precisa ser lido no Plenário pelo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Veja a lista dos senadores que assinaram o pedido de criação da CPI:

  1. 1. Marcos do Val (Podemos-ES)
  2. Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
  3. Eduardo Girão (Podemos-CE)
  4. Telmário Mota (PROS-RR)
  5. Marcos Rogério (PL-RO)
  6. Carlos Portinho (PL-RJ)
  7. Jorge Kajuru (Podemos-GO)
  8. Plínio Valério (PSDB-AM)
  9. Lucas Barreto (PSD-AP)
  10. Eliane Nogueira (PP-PI)
  11.  Luiz Carlos do Carmo (PSC-GO)
  12.  Guaracy Silveira (PP-TO)
  13. Zequinha Marinho (PL-PA)
  14.  Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
  15.  Styvenson Valentim (Podemos-RN)
  16. Lasier Martins (Podemos-RS)
  17. Esperidião Amin (PP-SC)
  18.  Reguffe (sem partido-DF)
  19. Vanderlan Cardoso (PSD-GO)
  20.  Eduardo Velloso (União-AC)
  21.  Luis Carlos Heinze (PP-RS)
  22. Wellington Fagundes (PL-MT)
  23. Elmano Férrer (PP-PI)
  24.  Ivete da Silveira (MDB-SC)
  25.  Rodrigo Cunha (União-AL)
  26. Roberto Rocha (PTB-MA)
  27.  Soraya Thronicke (União-MS)
  28. Romário (PL-RJ)
  29.  Jayme Campos (União-MT)
  30.  Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)
  31.  Zequinha Marinho (PL-PA)

Na última quarta-feira (5/10), a Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (Abep) e a Associação Brasileira de Pesquisadores Eleitorais (Abrapel) divulgaram uma nota em que repudiam as ofensivas contra os institutos.

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